Post info

Marcadores:


Comments 0


Author: rupereta servindo sempre

Aquele que tem o Filho tem a vida

Há vários planos de vida. A vida humana situa-se entre a vida dos animais inferiores e a vida de Deus. Não podemos lançar uma ponte sobre o golfo que nos distancia do plano inferior ou do plano superior, e a separação que há entre a nossa vida e a de Deus é infinitamente superior à que existe entre a nossa vida e a dos animais. Os seus filhos nasceram na sua família e recebem seu nome porque você lhes comunicou a sua própria vida. Quanto ao seu cão, talvez seja inteligente, bem comportado, um cão notável, mas nunca poderia ocupar a posição de ser seu filho. A questão não é: "Trata-se de um cão bom ou mau?" mas, simplesmente: "É um cão!" Não é por ser mau que fica desqualificado para ser filho: é simplesmente por ser cão. O mesmo princípio se aplica às relações entre o homem e Deus.

A questão não é você é mais ou menos bom ou mau, mas, simplesmente: "É homem!" Se a sua vida está num plano inferior ao da vida de Deus, então você não pode pertencer à família divina. A nossa única esperança, como homens, está em receber o Filho de Deus, e, quando o fazemos, a Sua vida em nós constituir-nos-á filhos de Deus.

O que nós hoje possuímos em Cristo é mais do que Adão perdeu. Adão era apenas um homem desenvolvido. Permaneceu naquele plano e nunca possuiu a vida de Deus. Mas nós, que recebemos o Filho de Deus, recebemos não só o perdão dos pecados, mas também recebemos a vida divina que estava
representada no Jardim pela árvore da vida. Pelo novo nascimento, recebemos algo que Adão nunca tivera e não chegara a alcançar.

Todos vêm de um só

Deus deseja filhos que sejam co-herdeiros com Cristo, na glória. Este é o Seu alvo, mas como pode Ele realizá-lo? Voltemos agora a Hb 2.10,11: "Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio de sofrimento o Autor da salvação deles. Pois, tanto o que santifica, como os que são santificados, todos vêm de um só. Por isso é que ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: "A meus irmãos declararei o teu nome,cantar-lhe-ei louvores no meio da congregação".

Mencionam-se aqui duas entidades: "muitos filhos" e "o Autor da salvação deles", ou, noutras palavras, "o que santifica" e "os que são santificados". Mas, diz-se que estas duas entidades "vêm de um só".

O Senhor Jesus, como homem, derivou a Sua vida de Deus e (noutro sentido, mas igualmente verdadeiro) derivamos a nossa vida de Deus. Ele foi "gerado... do Espírito Santo" (Mt "1.20), e nós fomos "nascidos do Espírito", "nascidos... de Deus"(João 3.5; 1.13). Assim, diz Deus, somos todos de Um. "De", no Grego, significa "para fora de".  O Filho primogênito e os muitos filhos são todos, embora em sentidos diferentes, tirados "para fora de" a única Fonte da vida. Temos hoje a vida que Deus tem no Céu, porque Ele a transmitiu a nós aqui na terra. Este é o precioso "dom de Deus" (Rm 6.23).

É por essa razão que podemos viver uma vida de santidade, porque não se trata de a nossa vida ter sido modificada, e sim, de a vida de Deus ter sido implantada em nós.

Já notou que, nesta consideração do propósito eterno, toda a questão do pecado deixa, finalmente, de existir? O pecado entrou com Adão e mesmo quando ele for resolvido, como tem de sê-lo, apenas somos levados à posição em que Adão se encontrou.

Mas, relacionando-nos de novo com o propósito divino — restaurando nos o acesso à árvore da vida — a redenção nos deu muito mais do que Adão jamais teve. Fez-nos participantes da própria vida de Deus.

Fonte: A Vida Cristã Normal - Editora Fiel

0 comentários:


Postar um comentário

Tecnologia do Blogger.